Cerimônia da Olimpíada Brasileira de Química reforça incentivo à ciência

Texto: Eduardo Bandeira

Fotos: Evelyn Parreira

A Universidade Federal de Goiás (UFG), por meio da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), realizou, na quinta-feira (27/2), a cerimônia da Olimpíada Brasileira de Química – Modalidade B, edição 2024. O evento, que ocorreu no auditório da Biblioteca Central Professor Alpheu da Veiga Jardim, no Câmpus Samambaia, contou com a participação da Reitoria e o apoio da Secretaria de Comunicação da Instituição.

A mesa diretiva da cerimônia foi composta por membros da UFG, incluindo o pró-reitor de Pós-Graduação, Felipe Terra Martins, a pró-reitora adjunta de Graduação, Heliny Neves, a pró-reitora adjunta de Extensão e Cultura da UFG, Adriana Régia, a vice-diretora do Instituto de Química (IQ) da UFG, Danielle de Castro Gomes, o chefe do departamento de fiscalização do Conselho Regional de Química, Adriano Monteiro e o coordenador de popularização da Ciência do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e coordenador do Programa de Apoio às Olimpíadas Científicas da UFG Renato Cândido.

A iniciativa integrou as atividades do Programa Institucional de Apoio às Olimpíadas Científicas na UFG, reforçando o compromisso da Universidade com a valorização da ciência e o incentivo aos estudantes.

A cerimônia homenageou 11 professores que se destacaram na preparação dos alunos para a competição e ao todo, 50 alunos do ensino médio receberam medalhas, sendo 20 condecorados com medalhas de bronze, 20 com medalhas de prata e 10 com medalhas de ouro, reconhecendo o alto desempenho dos participantes na Olimpíada.

O diretor do Programa de Incentivo às Olimpíadas Científicas da UFG, Renato Cândido, destacou que a cerimônia da Olimpíada Brasileira de Química – Modalidade B marca apenas o início de um ano repleto de eventos voltados à ciência e inovação na universidade.

“Vai ter muita inovação, vai ter Copa de Foguete, ações voltadas para inovação, Olimpíada de Robótica, além da Olimpíada Nacional de Ciências em março, que contará com a presença da Secretária Nacional de Ciência e Tecnologia do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Ao todo, devemos ter entre 10 e 12 cerimônias neste ano”, afirmou.

Além da programação já estabelecida, Renato adiantou que novas iniciativas estão sendo organizadas. “Tem duas novidades já confirmadas: em abril, teremos a cerimônia da Olimpíada Brasileira de Informática, e em maio, a Copa de Foguetes, que será apoiada pelo MCTI em parceria com o Núcleo de Astronomia e Aeroespacial. E pode ser que ainda venham mais novidades ao longo do ano”, revelou.

A experiência de participar da Olimpíada Brasileira de Química representou um momento marcante para os estudantes Paulo Victor e Lucas Henrique, do Centro Educacional Sesc Cidadania Elias Bufaiçal Neto. Para eles, além da conquista da medalha, a jornada de preparação e aprendizado teve um valor significativo em sua trajetória acadêmica.

Paulo Victor destacou a satisfação em ser premiado após o esforço dedicado aos estudos. “Receber uma medalha de uma olimpíada é sempre muito importante. Participar desse processo de aprendizagem durante a realização da prova e perceber que fui medalhado por isso é uma alegria muito grande. Saber que você se esforçou para estudar e fazer a prova e está sendo recompensado por isso, não tem felicidade maior.”

Lucas Henrique, por sua vez, relatou que a experiência foi surpreendente, especialmente por não ter o hábito de participar de competições acadêmicas. “Normalmente, não gosto muito de participar de Olimpíadas, mas dessa vez fui convencido a tentar e acabou dando certo. No fim, foi uma experiência muito gratificante. É sempre bom ter essa caminhada e, principalmente, estar aqui agora recebendo esse reconhecimento.”

Além da premiação, os estudantes ressaltaram a importância de vivenciar o ambiente universitário durante a cerimônia. Paulo Victor, que foi aprovado em Ciência da Computação na UFG, comemorou a conexão com a universidade. “É muito bom estar aqui, perceber que, em breve, serei aluno da UFG. Caminhar pelo campus e me sentir parte da universidade já é algo especial.”