III FEIRA CULTURAL

Uma das pautas mais importantes deste mês foi a defesa do Estado Democrático de Direito. Vimos ecoando por todo País a leitura da Carta em Defesa da Democracia e da Justiça. A luta pelo território também esteve bastante presente.

Por fim, mulheres de várias regiões da Amazônia se reuniram em eventos para discutir ações de proteção ambiental.

Aqui na Colettiva estamos em consonância, nossas rodas, oficinas, apresentações permearam temas relevantes para a Sociedade e em específico as Mulheres Negras, Quilombolas e Indígenas.

Nossa anfitriã Erika Santos, conduzirá os diálogos pelo dia. Erika Santos compõem a equipe de gestoras da Colettiva preta, é empreendedora social, gestora cultural, produtora de moda e criadora da Njinga Moda Afro, atua também na gestão de projetos de impacto socioambiental do Grupo Pretas de Angola e do Fórum de Religiões de Matriz Africana do Estado de Goiás. Atua com gestão de projetos de impacto socioambiental nos grupos Pretas de Angola e Colettiva Preta. Elabora planejamento estratégico e produção de conteúdos para mídias sociais. Promove atividade de gestão, criação e produção de produtos de moda na Njinga Moda Afro. Atua com gestão de projetos de impacto socioambiental nos grupos Pretas de Angola e Colettiva Preta.

Na roda de conversa, que acontecerá pela manhã traremos ao centro da roda as mulheres indígenas Rafaella Karajá e Rosa Kambeba trazendo ao bojo da discussão mulheres indígenas artesãs. E estendo a discussão para território e meio ambiente teremos a participação conjunta de Patrícia Elias, geógrafa e pós graduada em impactos ambientais.

Rafaella S. Coxini Karajá
Mulher Indígena do povo Karajá - Ilha do Bananal
Graduanda em Direito pela UFG
Assessora Técnica da organização indígena Iny Mahadu
Coordenação e co-fundadora do canal Sob os Olhares das Mulheres
Indígenas

Rosa Kambeba
Mulher Indígena do povo Omágua do Amazonas
Funcionária Pública Municipal de Goiânia
Cursando Administração pela UFG
Faz parte da Federação de Mulheres de Goiânia - FMG e União dos Povos Indígenas de Goiânia - UNIRG

Patrícia Elias – ambientalista
Patrícia Elias Sahium, Pedagoga, Geógrafa, Pós Graduação em Educação, Planejamento Ambiental e Impactos Ambientais.
Coordenação de Projetos Socioambientais a 20 anos, com experiência em Hidrelétricas, comunidades ribeirinhas e Formação de Professores.

No decorrer da tarde, teremos a roda de conversa diálogos democráticos vozes periféricas, projeto de incidência política do grupo Pretas de Angola, que tem o apoio do Fundo Brasil de Direitos Humanos, parceria institucional do Cajueiro- Centro de Formação e Assessoria em Juventude. A facilitação da roda de conversa contará com as vozes e performances artísticas de Jessica Gomes e Flávys.

Jessika Gomes
“Bailarina com início em 2008 em estudos na Casa da Juventude, onde teve por primeira educação o Break Dance, dessa forma continuou seus estudos como Bailarina de Danças Urbanas, estando presente em diversas escolas em Goiânia, e também ao mesmo tempo já iniciando a carreira como professora. Participou também como Bailarina – Intérprete do Grupo Urban School de 2014 a 2017 , tendo imersão com o estilo Dancehall e participando assim de vários Festivais Nacionais
e Internacionais e obtendo assim premiação como bailarina e grupo.

Alicerçada nesse movimento como bailarina, também propôs a estar como participante de batalhas, sendo premiada algumas vezes nesse lugar. Sendo assim, como Bailarina, como Professora, como Coreógrafa, como participante em Batalhas e sempre estudante, está e é Intérprete inspirada pelas Danças Urbanas mas sem nunca deixar de vivenciar o mundo da Arte como um todo .”

Flavys Guimarães
Nascida em Goiânia-GO, é afro-descendente, diaspórica, ativista e performer. Formada em Gestão de Segurança Pública e acadêmica no curso de Licenciatura em Dança pelo Instituto Federal de Goiás – Campus Aparecida de Goiânia. Dançarina, artista visual multiindisciplinada, pesquisadora das danças urbanas/populares, produtora cultural e cineasta. Atua no coletivo GangArt, criado para fortalecer as artes entre as pessoas em vulnerabilidade social. Mother na Kiki House
of A'Trois, movimento de casas pertencente à cultura Ballroom e ARTvista pelas causas pretes e LGBTQIA+ desde 2013.

Fundadora da produtora cultural "Nós por Nós" no Estado de Goiás, iniciada em fevereiro de 2020, criando e circulando (AR)tes para que as pluralidades e diversidades LGBTQIA+ pretes se reafirmem através de suas manifestações artísticas no audiovisual.

Encerraremos o dia com Coró Mulher, grupo de percursionistas coordenado pela Mestra Geovana de Castro, que valoriza o papel importante que a mulher desempenha dentro do segmento artístico. Coró Mulher faz apresentações artísticas com o intuito de divulgar, perpetuar e difundir a cultura dos tambores.

Nosso agradecimento sempre, a instituição em nome da Diretora do Centro Cultural UFG Maria Tereza Gomes e da Diretora de Culturas e Artes Renata de Lima Silva. Um dia 10 de setembro repleto de atividades para troca de experiências, conhecimentos e propostas entre as organizações de mulheres, e articular uma agenda comum como organizações de pretas, quilombolas e indígenas.

Um caminho na luta por mais justiça e menos desigualdades! Este caminho só construiremos juntas, nós de cá em consonância com vocês clientes, participantes, visitantes e público em geral.

Por isso, antes de mais nada, receba o nosso agradecimento.

Grupo de Gestoras Colettiva Preta.

 

Confira abaixo o resumo da programação:

• 09:00 Abertura Oficial | Erika Santos
• 09:30 Roda de conversa: “Mulheres artesãs, território e meio ambiente”
• 10:40 Instalação | Setembro Amarelo / Primavera com Luciana Caetano
• 14:30 Performance com Flavys Guimarães
• 15:00 Roda de conversa: Diálogos democráticos e direitos humanos, vozes periféricas"
• 16:00 Performance com Jessika Gomes
• 17:00 Apresentação Coró Mulher